Endodontia

Especialidade da Odontologia responsável pelo estudo da polpa dental, de todo o sistema de canais radiculares e dos tecidos periapicais, bem como das doenças que os atingem.

Em casos de alterações por cárie, fraturas dentais, traumas ( dentais ou ortodônticos ), lesões endo-periodontais, necessidades protéticas e outras patologias endodônticas, o tratamento endodôntico ou de canal está indicado, visando a manutenção do dente na cavidade bucal e a saúde dos tecidos periapicais. Ele consiste na remoção da polpa dental, estrutura viva que contém nervos e vasos sanguíneos. Com o uso da anestesia local, o tratamento endodôntico é indolor e, às vezes, nos casos de polpa necrosada ( mortificada ), nem é preciso anestesiar.

No caso do dente se apresentar com problema e o tratamento endodôntico não for realizado, poderá se desenvolver uma lesão na região apical ( infecção na raiz e nos tecidos vizinhos a esse dente ), com consequências mais sérias, tais como : dor intensa que não cessa com medicamentos, inchaço, febre e bacteremia ( bactérias na corrente sanguínea ). A única solução a partir daí poderá ser a extração do dente.

Os tratamentos endodônticos podem ser feitos em sessão única, quando o dente não apresentar nenhuma infecção, sem presença de bactérias no canal radicular ou em múltiplas sessões quando houver a presença de secreção purulenta, hemorragia persistente, tumefação ou nos casos de retratamento do canal.

Após as sessões de tratamento endodôntico, é comum, nas primeiras 48 a 72 horas, o paciente sentir uma sensação dolorosa decorrente da aplicação do anestésico e da manipulação do dente, a qual tranquilamente pode ser amenizada através do uso de um analgésico.



O dente tratado endodonticamente pode voltar a doer algum dia, caso ele não receba uma restauração definitiva adequada ou se ocorrer uma cárie profunda, permitindo a recontaminação do canal tratado.

Redator: FocoSP Propaganda & Publicidade | Publicado em: 14/03/2013 | Lida 2542 vezes.